29.4.02

Na série "Memórias desconexas", lembrei de um personagem de um livro do Gabriel Garcia Marques, "O enterro do diabo", se não me engano, um médico que vendia seus serviços com o seguinte lema: "Uma doença cura a outra"; que me remete à técnica do joelhaço do Analista de Bagé, do LFV.

26.4.02

Eu tenho sido vil, literalmente vil. Vil no sentido mesquinho e infame da vilesa.
Parece às vezes que desperto
E me pergunto o que vivi;
Fui claro, fui real, é certo,
Mas como é que cheguei aqui?
A bebedeira às vezes dá
Uma assombrosa lucidez
Em que como outro a gente está.
Estive ébrio sem beber talvez.

E de aí, se pensar, o mundo
Não será feito só de gente
No fundo cheia de este fundo
De existir clara e èbriamente?

Entendo, como um carrocel;
Giro em meu torno sem me achar...
(Vou escrever isto num papel
Para ninguém me acreditar...)

Fernando Pessoa

23.4.02

Meu Xará comemora minha ressurreição e diz que nasci para morrer. Muito adequado, obrigado! :-)

17.4.02

Alerta que incluí num trabalho meu, por precaução:
"- que é a 1a versão e a 1a versão é a 1a versão, portanto não é para ficar boa mesmo..."

16.4.02

Pensando bem... triste?
Será?
Ressurgindo com uma constatação triste: na história das mulheres vim para ser capítulo, não uma história completa...